
Então, levitação me recorreu a LEVIATÃ, obra magnífica de Thomas Hobbes (1651), filósofo e teórico político inglês. Nesta obra ele aborda a natureza humana e a relação com governos, sociedade. No estado natural, os homens querem o poder para se sentirem fortes e protegidos contra seus semelhantes, em consequência, tem direito a tudo, uma vez que existe a escassez e isso justifica as guerras.
De lá pra cá, o homem provou ser capaz de produzir muito, elimanar assim a escassez material, mas as guerras continuam, provando que até os grandes filósofos sofrem as intempéries do deus Cronos (tempo). Se a escassez material foi eliminada, pelo menos nos países desenvolvidos, a escassez afetivo-emocional continua prevalecer, a provar, desta maneira, que o homem evoluiu muito por fora e pouco por dentro.
E aparece aí o tal Ramana que nada tem a ver com que estou escrevendo, mas provando que a mente tem poderes que o próprio poder casabranquista, ícone da fartura hodierna, desconhece, parafraseando outro filósofo inglês, William Shakespeare, o tal do to be or not to be over the air
O sábio concluiu = "Note que Ramana só se sustenta no ar porque seu pau está rijo."