
Deu nos noticiários que o filme relançado, Batman - O Cavaleiro das Trevas - bateu a marca de US$ 1 bilhão arrecadado nas bilheterias mundiais, tornando-se um dos quatro filmes que conseguiram a façanha na história do cinema. De acordo com a produtora e distribuidora Warner Bros., o longa faturou mundialmente US$ 1.001.082.160,00 até o dia 20 passado.
Esses super-heróis fantasiam o universo infanto-juvenil de várias gerações. É compreensível nesta faixa etária, claro!
O que mais me entristece e abomina é ver triunfar essas mediocridades, fruto da globalização dos meios de comunicação e da propaganda, mesmo entre os marmanjos. Um filme para ser considerado um sucesso tem, atualmente, que haver explosões, perseguição de autos, lutas, enfim, o espetáculo é para os sentidos (visão, audição) e nada para o cérebro.
Essas mesmas pessoas que lotam as salas para assistir os Batman da vida, engrossando a massa disforme e mentecapta são as mesmas que exigem dirigentes políticos honestos, capazes e realizadores. Esses impúberes psíquicos não têm consciência que fazem parte de um grande processo de bestialização, que não é só da atualidade não. Sempre existiu. A diferença é que agora há meios de escolha e bilhões de informações disponíveis.
É por isso que o Paulo Coelho vende mais livros que Machado de Assis e Nélida Pinõn, (brasileira ainda viva)
O sábio prefere os morcegos da gruta onde vive, eis que esses “falam” o idioma morceguês ao invés do idioma americanês dolarizado. Outra diferença é que os morcegos mato-grossenses são frugíferos e os norte-americanos chupam os bolsos dos desavisados e/ou deslumbrados, além de cagar nas telas e não nas cavernas discretas dos propriamente ditos morcegos.