ASSIM COMO O PAPA, DEUS IRÁ RENUNCIAR
Cansado, decepcionado, revoltado e com o saco na Lua, deus
está a mostrar todos os indícios de que irá renunciar, segundo fontes
celestiais confiáveis.
O cansaço divino é promovido tanto pelos religiosos quanto
pelos sacerdotes e pastores que são tidos como representantes do Criador. Os
fiéis sobrecarregam deus com os seus mais esdrúxulos e impertinentes pedidos.
24 horas por dia, visto que pelos fusos horários sempre há povos acordados, os
fiéis pedem descaradamente tudo o que precisam e que têm preguiça de conseguir
por conta própria. Cura de doenças, ganhar na loteria, conseguir um emprego no
Senado, vencer partida de futebol, enviar parentes falecidos para conviver
junto com ele e outras solicitações bem
mais descabidas.
Deus também é convocado para ser acompanhante de pessoas.
“-Vá com Deus”, “Deus te Acompanhe”. Exerce também a função de Office-boy:
“Deus vai te trazer isso, aquilo, etc”,
Agora imagina: 7 bilhões de humanos pedindo, exigindo e até
chantageando deus toda hora. Segundo consta ele criou o mundo em 6 dias e
descansou no sétimo. Mas que sétimo? Os católicos guardam o domingo, muitas
religiões evangélicas o sábado e os judeus a sexta-feira. Igrejas proliferam
com as suas portas abertas durante o dia e à noite. Assim não há Jeová que
aguente!
E a bajulação intermitente? Imagine caro leitor, se você
fosse deus e teria que ouvir diariamente bilhões de frases bajulatórias como:
Tu és divino, grandioso, o maior, o invencível, o salvador, o criador do
universo, o glorioso, etc., etc. Certamente você mandaria esses puxa-sacos
procurar o que fazer.
A decepção divina é por conta dos seus representantes:
papas, bispos, sacerdotes, pastores, ministros, curandeiros, xamãs,
milagreiros, que se sentam sobre dogmas irracionais e aproveitam para explorar
os inocentes impúberes psíquicos monetariamente. Fortunas são amealhadas por
líderes de igrejas, a começar pelo Vaticano até os mais fanfarrões bíblicos. O
papa João Paulo I pediu aos seus sacerdotes que vendessem o ouro de suas
paróquias e usassem o dinheiro para amainar a fome dos pobres. O seu reinado
durou um mês... Pelos registros oficiais ele pereceu por morte “natural”, no
entanto, nem um papa falecido passa pela perícia médica. “Consumatus est” e
ponto final.
A revolta é compreensível. Nenhuma prova há que ele falou para
toda aquela gente da bíblia, nem de outras religiões. Colocaram palavras na
boca dele, certamente para enganar os fiéis como se deus tivesse adicionado no
seu facebook todos aqueles patriarcas bíblicos. O mais grave é que o próprio livro
tido como “sagrado” apresenta deus como autoritário, ditador, criminoso (quando
ordena matar crianças, vizinhos, tribos inimigas dos judeus). Ele é também
apresentado como racista (na medida em que elege o povo judeu como eleito), como
escravocrata, como preconceituoso para com as mulheres e homossexuais e como
profeta que não cumpre o que promete, alem de colocá-lo como ignorante ante as
leis naturais, como por exemplo, que o nosso planeta é o centro do sistema
solar ou que a humanidade teria sido criada há cerca de 10 mil anos tão
somente.
Francamente, se eu fosse deus renunciaria ontem.