sexta-feira, 21 de maio de 2010

A HIPOCRISIA DO CLUBINHO ATôMICO

O arsenal atômico existente no mundo é capaz de fazer explodir o nosso planeta 50 vezes. Em recente reunião entre os EUA e a Rúsia foi proposto uma redução de 1/3 desse arsenal, ou seja, bombas capazez "só" de acabar com o planeta 33 vezes... que maravilha!!!!
Há uma outra solução: alimentar a Terra com fermento, vitaminas, anabolizantes e quetais, para mesma ficar uma esfera 50 vezes maior. Assim em caso de explosão atômica não seria totalmente destruida.

Os países que compõem o clubinho atômico estão na contra-mão da história. Em um mundo globalizado, não é inteligível haver privilégio para alguns em detrimento de outros, nas relações da política internacional

Desta forma, os EUA. Rússia, China, Inglaterra, França e Israel foram acham-se nações acima do bem e do mal.

O acordo de não proliferação da bomba atômica de 1967, apesar de ter sido assinado por 188 países foi um engodo que certamente viria trazer entraves no futuro.

Alem do clubinho fechado, que inclusive fazem parte do Conselho de Segurança da ONU, Paquistão, Índia, Israel e Coréia do Norte possuem armas atômicas.

Então ficam as questões para algum sábio responder:

1) Por que só um grupinho pode possuir armas atômicas?
2) Por que 5 países desse grupo fazem parte do Conselho de Segurança da ONU, justamente eles que podem desencadear uma catástrofe no mundo?
3) Por que os EUA e seus asseclas não fizeram o mesmo jogo duro contra o Paquistão, Índia e Israel quando esses países estavam a desenvolver sua bomba atômica?

Vale lembrar que o único país a usar belicamente a tal bomba foi os EUA (contra o Japão, em HIroshina e Nagasaki, em cima da cabeça de centenas de milhares de civis – crianças, velhos, mulheres inclusive.

É por isso que toda investida, principalmente dos EUA, contra o Iran é destituída de moral ou justiça.

Os americanos ainda não saíram do período da guerra fria, não percebem que o planeta mudou, que as relações internacionais ganharam todos os continentes. Emprestam a big stik (política da grande bengala utilizada pela Inglaterra quando esta era temida no mundo) para punir nações, ameaçando-as de sanções que envolvem bloqueio internacional ( tal como fazem com Cuba há 50 anos).

Neste ponto o presidente Lula está dando lições de modernidade nas negociações que envolvem agora o problema do Iran.

Por outro lado os EUA estão a enrolar em seus próprios discursos. Criticaram o acordo do Iran, mediado pelo Brasil e Turquia e agora surge uma carta, onde o presidente Obama solicita de Lula a intermediação e acordo, justamente da mesma forma que foi realizado.
A Casa Branca diz que não pode revelar correspondência, mas o Itamaraty prometeu apresentar tal carta. É mais um fiasco da política externa americana e mais uma evidência da hipocrisia dos poderosos do clubinho atômico

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