Parcialidade explicita - Atentado à ética jornalística
A revista VEJA apareceu no cenário nacional substituindo de certa forma, as revistas O Cruzeiro e a Manchete. Mereceu dos leitores interesse na sua leitura e credibilidade.
Nos últimos anos, no entanto, esta que era uma norteadora da opinião pública nacional, transformou-se num arremedo de folhetim, misto de revistas postais de vendas de produtos comerciais com informativos de facções políticas.
VEJA incorre no grave erro da PARCIALIDADE, o que a faz desacreditada. A ética jornalística de apresentar as duas faces de um enfoque é ignorada. Seus editoriais, seus articulistas são tendenciosos e nem têm a sutileza de disfarçar.
Fica bem claro aos leitores dessa revista a sua vinculação com uma elite política e empresarial que está na UTI da história, principalmente os remanescentes do DEM, que foi PFL, que foi PDS, que foi ARENA, o partido criado pela ditadura militar que fez naufragar o Brasil em 20 anos de escuridão e mais outros tantos anos para se recuperar. Essa elite política decadente encontrou no PSDB uma possível taboa de salvação para não naufragar definitivamente. O PSDB, por sua vez, incorreu no grave erro de se aliar com o DEM e por isso deve pagar caro sua insensatez. Pode até ganhar as eleições presidenciais deste ano, mas não vai sair ileso da influência nefasta da camarilha que infelicitou o Brasil por décadas.
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