
O fanatismo é o fígado a racionar no lugar do cérebro. O mesmo processo se dá quanto ao fanatismo religioso que alimenta dogmas e até quadrilhas de espertinhos que em nome de Deus, multiplicam geometricamente suas contas bancárias.
Tanto o raciocínio lógico, fruto da atividade intelectual cerebral, como o emocional mais sublinhado, ou intuitivo, que se aloja no coração do ser humano, é substituído ou anulado pelo emocional passional, pueril, próprio daqueles que estão se engatinhando no trajeto da evolução. É por isso que me refiro que “raciocinam” com o fígado, para fazer jus ao mito de Prometeu encadeado no deserto, tendo um abutre a lhe devorar o fígado No caso vertente o abutre pode ser um urubu, mascote do Flamengo.
O presidente da Raça Rubro-Negra, Anderson Macula, tentou explicar o inexplicável e maculou ainda mais o ato, que longe de ser fidalgo. foi mais “figaldal”, a produzir a secretina, uma substância colerética da bile
O fenômeno do fanatismo envolvendo torcidas e a provocar mortes e violências em estádios e cercanias, não é característica tão somente de paises subdesenvolvidos. Ocorre também no chamado “Primeiro Mundo”, a provar que a ignorância não se limita geograficamente e sim está instalada no interior do homem.