O tal rambo que nos aporrinhou desde a década de 80, declarou em entrevista nos EUA, falando sobre seu último filme feito no Brasil, que ainda não está em exibição, que nosso povo é bonzinho, que pode-se explodir um prédio que ninguém diz nada...e vai por aí, finalizando que ainda os brasileiros agraciam com um macaco qualquer estrangeiro.
Exageros àparte essa declaração tem um fundo de verdade. Nós brasileiros somos habituados a bajular os estrangeiros. Esse atavismo de colonizados nos persegue como uma herança maldita e ficamos a perguntar: até quando?
O que é bem significativo, a justificar nossa servidão e nossa baixa estima, e o fato de um canastrão promotor de sub-cultura como o Rambo, vir até aqui, filmar, denegrir nossa imagem e não haver nenhuma reação, tanto pela parte dos intelectuais, da imprensa e também por parte do governo brasileiro.
Deveriam sim proibir a exibição desse filme, assim como de todos outros desse mesmo macaco primeiro-mundista, Um monte de músculo sem cérebro.
A Globo (como não poderia deixar de ser), posteriormente entrevistou Stallone e só faltou o repórter da “Toda Poderosa” estender um tapete vermelho. Rambo se desculpou pelas besteiras como um rei que concede um favor ao seu súdito. O pior foi o “lambe-botas” do repórter. Ficou pior a emenda que o soneto.
O Brasil projeta-se para breve ser a quinta potência mundial, mas em termos de conscientização de nosso povo em torno da nacionalidade e da defesa de nossa tradição e cultura, ainda estamos aquém do Haiti.
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