quinta-feira, 29 de novembro de 2007

FALANDO NISSO...

Uma mulher que não quis se identificar, ao ser abordada "gentilmente" por um larápio que lhe puxou a bolsa, (logo a bolsa, cofre dos mais secretos e valiosos da mulher), se agarrou com o ladrão e foram aos tapas, com direito a rolagem na calçada e tudo o mais, até que os vizinhos vieram a seu auxílio e detiveram o azarado que foi preso em flagrante pela polícia 10 minutos depois.
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Ela é estudante e gerente de vendas, no auge de seus 40 anos de idade. O fato deu-se em Vigário Geral, no Rio de Janeiro. Note na foto, que ela ralou os joelhos e estragou a calça jeans. Note também os músculos das belas pernas terminando com delicados pés. Tadinho do bandido...
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O Ministério do Sábio do Cerrado adverte: "Nunca vá na onda dos gays que querem padronizar a mulher tipo CABIDE DE PASSARELA. Já pensou se a assaltada fosse uma passarelabunda tipo Gisele Bicha en ? . Boiola odeia mulher!!!"

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

VOCÊ JA FOI ASSALTADO HOJE?


O diretor de normas do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta terça-feira (27), em Brasília, que o governo vai criar regras para a correção das tarifas bancárias no Brasil. Desta forma, o aumento das tarifas não poderá ser determinado livremente pelos bancos, como ocorre atualmente.
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Só isso não basta. As abusivas taxas bancárias, concorrem para os bilhões, (BILHÕES) de lucros semestrais que os principais bancos brasileiros auferem. É um assalto legalizado e com chancela do Banco Central.
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Imaginou-se, (a gente sempre tem esse direito), que o governo do quase socialista LULA, iria meter o pé na porta de segurança dos bancos e queimar aquelas tabelas de taxas de serviços, tal como as célebres fogueiras da Idade Média, assistidas pela plebe em praça pública.
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Imaginou-se também, no início do plano real, que os Bancos iriam ter seus lucros reduzidos, visto que a inflação foi detida e eles não mais ganhariam seus bilhões pela desvalorização dos depósitos que dormiam nas contas correntes dos clientes.
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Os banqueiros, no entanto, mostraram-se capazes de tirar leite de pedras. Atualmente, ganham mais que no período inflacionário, coisa que nenhum economista do mundo poderia prever. E ganham às nossas custas, com o beneplácido do Banco Central, que neste caso, está mais para o banco da "Praça é Nossa", aquele programa babaca do SBT.
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Talvez porisso, quando assistimos a um filme onde há um assalto à banco, geralmente torcemos para os bandidos !
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Há um episódio até cômico se não fosse trágico: Quando começaram os assaltos à bancos, na década de 60, muitos funcionários do BRADESCO, tentando salvar a grana do patrão, enfrentavam os bandidos e alguns morriam. Foi preciso que o presidente do banco, AMADOR AGUIAR, baixasse uma norma proibindo esses atos heróicos e puxa-saquísticos. Não que o Amador fosse bonzinho, humanitário, nada disso! É que naquele tempo, a mídia noticiava os assaltos, mesmo porque não eram tantos e o respeitável senhor banqueiro, tinha por dever de mídia, comparecer aos funerais. Isso, claro, desvirtuava seu laborioso trabalho de somar seus lucros.
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O sábio, aproveitando que a bola está na marca do penalti, recomenda = "Nunca passe na calçada em frente a seu banco. O gerente pode reconhecê-lo e debitar o desgaste da calçada em sua conta."

domingo, 25 de novembro de 2007

MACACUS SAPIENS

Do amigo do Sábio

Há bilhões de galáxias no universo observável e cada uma dessas galáxias possue bilhões de estrelas.
Em uma dessas estrelas há um planeta azul.
Esse planeta é governado por um bando de macacos.
Eles nem sequer pensam em si mesmos como animais.
De fato eles adoram listar todas as coisas que pensam separá-los dos animais
Polegares opositores
Autoconsciência
Eles usam palavras como “homo sapiens” homo erectus, austrolapithecus
Eles são macacos.
Macacos com tecnologia de fibra ótica digital de alta velocidade
Mas ainda são macacos !
Quero dizer, eles são expertos, Nós temos que admitir isso
As pirâmides, os arranha-céus, os jatos, a grande muralha da China. Isto é tudo muito impressionante para um bando de macacos.
Macacos cujos cérebros evoluíram para um tamanho tão ingovernável, que agora é impossível para eles ficarem felizes por muito tempo.
Na verdade eles são os únicos animais que pensam que deveriam ser felizes. Todos os outros animais podem simplesmente ser, mas não é tão simples para os macacos, pois os macacos são amaldiçoados com a consciência e assim os macacos têm medo.
Os macacos se preocupam.
Os macacos se preocupam com tudo, mas acima de tudo com o que todos os outros macacos pensam, porque os macacos querem desesperadamente se encaixar com outros macacos, o que é bem difícil, porque a maior parte deles se odeia.
Isto é o que realmente os separa de outros animais. Estes macacos se odeiam !
Eles odeiam macacos que são um pouco diferentes
Odeiam macacos de lugares diferentes, odeiam macacos de cores diferentes. Alguns macacos colocam na jaula outros macacos.
Sabe, os macacos se sentem sozinhos. Todos os 6 bilhões deles.
Alguns macacos pagam para outros macacos ouvir seus problemas .
Macacos querem respostas.
Os macacos sabem que vão morrer, então os macacos fazem deuses e os adoram. Então os macacos começam a discutir quem fez o deus melhor. Muitos se matam por isso.
Os macacos ficam irritados e é quando os macacos decidem que é uma boa hora de começar a matar uns aos outros.
Então os macacos fazem guerra.
Os macacos fazem bombas de hidrogênio
Os macacos tem o planeta inteiro preparado para explodir.
Macacos não sabem o que fazer.
Alguns dos macacos tocam e cantam para uma multidão vendida de outros macacos.
Macacos fazem troféus e então eles os dão para si mesmos como se isso significasse algo.
Alguns macacos acham que sabem de tudo
Alguns macacos lêem filósofos. Macacos discutem pensadores, sem qualquer consideração ao fato de que esses filósofos são só outros macacos.
Macacos fazem planos. Macacos se apaixonam.
Macacos fazem sexo. E então fazem mais macacos.
Macacos fazem música. E então os macacos dançam.
Dancem, macacos, dancem !!!
Os macacos fazem muito barulho.
Os macacos tem tanto potencial, se eles pelo menos se dedicassem...
Os macacos raspam os pêlos de seus corpos, numa ostensiva negação de sua verdadeira natureza de macaco.
Os macacos constroem gigantescas colméias de macacos, que eles chamam de cidades.
Os macacos desenham uma enorme quantidade de linhas imaginárias na Terra que chamam de nações.
Macacos impedem que outros macacos passem dessas linhas
Os macacos estão ficando sem petróleo que alimenta sua precária civilização. Vão ficar sem água porque poluem a que existe.
Os macacos estão poluindo e saqueando seu planeta, como se não houvesse o futuro.
Macacos estão esquentando o planeta todo dia
Os macacos gostam de fingir que está tudo bem.
Alguns dos macacos acreditam que o universo inteiro foi feito para eles.
Como pode-se verificar, esses macacos são muito atrapalhados.
Esses macacos, são ao mesmo tempo, as mais feias e mais belas criaturas do planeta.
E os macacos não querem ser macacos. Eles querem ser outra coisa, mas não são.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

HERANÇA DA DITADURA


ANA LÍDIA

Ana Lídia Braga, 7 anos, foi deixada pelos pais no pátio do colégio Madre Carmem Salles, em Brasília, na tarde do dia 11/09/1973. O jardineiro do colégio viu quando ela e um rapaz loiro, alto, saíram pelo portão lateral. Ana Lídia desapareceu. Por volta de meio-dia do dia seguinte, ela foi encontrada morta no terreno da universidade. Seu corpo estava nu. O rosto, enterrado na terra. As escoriações e manchas roxas indicavam que ela havia sido arrastada pelo cascalho. A perícia apontou a causa da morte como asfixia, e constatou que o assassino mantivera relações sexuais com o cadáver de Ana Lídia, Seus cabelos loiros foram cortados de forma irregular, bem rente ao couro cabeludo, e estavam espalhados pela terra no local do crime. O irmão dela, Alvaro Henrique Braga e um conhecido da família, Raimundo Lacerda Duque, foram acusados do crime na época, mas acabaram absolvidos por falta de provas. Nomes de filhos de pessoas influentes na sociedade de Brasília foram citados no inquérito, mas estranhamente eles não foram investigados. O seqüestro e assassinato da menina Ana Lídia ocorreram em plena ditadura militar, durante o governo do Presidente Médici. Sem que os culpados fossem encontrados, o Caso Ana Lídia se tornou símbolo da impunidade em Brasília. O mistério que envolve o assassinato da menina só aumentou com o passar dos anos. Ana Lídia virou nome de um parque em Brasília, e hoje, mais de 30 anos depois de sua morte, seu túmulo é um dos mais visitados na cidade.
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Álvaro Henrique Braga Irmão de Ana Lídia, absolvido pelo crime tinha 18 anos na época do crime. Foi acusado pelo rapto da irmã porque suas características físicas batiam com a do seqüestrador. Na época, a polícia afirmou que o motivo do crime seria uma dívida de drogas e que Ana Lídia fora entregue aos seqüestradores em pagamento. Álvaro ficou preso mais de um ano e, em outubro de 1974, foi absolvido por falta de provas. Durante todo o processo, ele recebeu o apoio dos pais, que afirmavam que o rapaz estava no carro com eles no momento em que a menina fora levada. Hoje, Álvaro Henrique mora no Rio de Janeiro.
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Raimundo Lacerda Duque Absolvido pelo crime
Era funcionário público e subordinado de Eloysa Braga, mãe de Ana Lídia. Tinha 30 anos na época e era viciado em drogas e alcoólatra. Foi acusado de ter recebido Ana Lídia das mãos de Álvaro Henrique e de a ter entregue para um grupo de traficantes. Duque chegou a fugir de Brasília quando soube que era suspeito e meses depois foi preso no Pará. Como Álvaro Henrique, Duque ficou preso até o julgamento , em outubro de 1974, e foi absolvido por falta de provas. Em 2005, Duque morreu aos 62 anos em Anápolis (GO) vítima de complicações decorrentes do alcoolismo.
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Eduardo Eurico Rezende, o Rezendinho, filho do senador Eduardo Rezende Tinha 21 anos na época , junto com Buzaidinho, teve seu nome citado por algumas testemunhas ao longo do processo, o cerco judiciário a ambos tornava-se intransponível em 1973. No papel de testemunhas, os dois foram convidados a depor na audiência que julgava Álvaro e Duque em 1974. Buzaidinho não compareceu, sendo representado por seus advogados. Intimado a depor sobre suas ligações com o crime, Rezendinho chegou em 1974 ao Tribunal do Júri acompanhado de seu advogado, Jesse Alexandre Burns, um dos mais renomados de Vitória (ES). Como Buzaidinho, Rezendinho negou qualquer ligação com o crime e com os outros envolvidos. Na época, estava detido por acusação de uso de entorpecentes, sendo condenado a tratamento em um hospital. Nunca foi formalmente acusado do crime de Ana Lídia. Em 1990, aos 38 anos, suicidou-se com um tiro no ouvido em seu apartamento em Vitória.
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Alfredo Buzaid Júnior, o Buzaidinho. Era filho do então Ministro da Justiça Alfredo Buzaid e foi apontado por algumas testemunhas como suspeito de envolvimento no Caso Ana Lídia. Na época ele tinha 17 anos e era conhecido como Buzaidinho. Ele nunca chegou a ser indiciado. Convocado para depor como testemunha, ele nunca compareceu ao Tribunal de Justiça de Brasília. Meses depois, Buzaidinho prestou depoimento por carta precatória em São Paulo, onde foi morar após o crime. Na ocasião, ele declarou "desconhecer todos os indiciados e só ter tomado conhecimento do crime através da imprensa". Esta foi a única declaração de Buzaid Júnior, que morreu em um acidente de automóvel em novembro de 1975, aos 19 anos, quando voltava de uma corrida automobilística. Chegou-se a suspeitar de que sua morte seria uma fraude. Mas em julho de 1986, seu corpo foi exumado e confirmou-se que ele estava morto.
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Esses dados foram compilados do G1 de ontem.
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No programa LINHA DIRETA, foi enfocado o caso, que apesar de bem apresentado, deixou mais questionamentos que esclarecimentos.
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1) Vale lembrar que à época, imperava a fase mais ferrenha da ditadura militar. Estudantes, militantes contra-revolucionários eram assassinados nos porões dos cárceres e até jornalista, como o caso Herzog;
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2) O juiz do caso Ana Lídia, Dirceu de Farias, entrevistado no programa Linha Direta, não convenceu. Justificou sua sentença absolvendo os reus, por falhas nas investigações e falta de elementos. Ora, qualquer magistrado pode solicitar da polícia novos elementos e provas. O programa anunciou que o tal meretíssimo iria estar na sala de bate-papo para outros esclarecimentos. Eu fui lá e o juiz NÃO COMPARECEU. Estranho, né?
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3) O envolvimento de um filho de um senador e do então ministro da Justiça (que era nomeado pelos milicos), certamente foi o motivo pelo qual tal processo terminasse em pizza;
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4) Para saber mais das falhas gritantes no processo, clique aqui:
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030911/pri_cid_110903_175.htm
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030911/pri_cid_110903_175.htm
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5) Se a parcial e cagona justiça da época optou pela IMPUNIDADE, Deus não fez o mesmo, eis que puniu os envolvidos, como se pode notar acima. Falta um ainda...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

DIA DA BANDEIRAda

Bandeira do Império Brasileiro
Bandeira Atual

Quatro dias após a proclamação da república brasileira, adotou-se uma nova bandeira. Justamente no dia 19 de novembro de 1889.
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Talvez pela urgência de se estabelecer os ícones da República e certamente, por falta de um planejamento anterior, não houve na confecção da atual bandeira um estudo heráldico necessário e isso nunca foi corrigido. A ciência que estuda a confecção de brasões e símbolos é a HERÁLDICA, desenvolvida na Idade Média , tem normas rígidas e uma terminologia característica. Desta forma, nossa bandeira carece de todos os requisitos necessários para se justificar como uma representação efetiva da pátria. Ela é apenas uma modernização da bandeira monárquica idealizada pelo francês Jean-Baptiste Debret em 1820. O desenho do disco azul em substituição a esfera armilar da monárquica, foi executado pelas mãos do pintor Décio Vilares. Adotada oficialmente pelo decreto No. 4 de 19 de novembro de 1889 preparado por Benjamin Constant , membro do Governo Provisório da então recente República.
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O erro maior, no entanto, encontra-se na frase ORDEM E PROGRESSO, eis que em heráldica não se admite frases em bandeiras ou qualquer outro símbolo, à exceção de brasões, onde é permitido o nome da cidade, Estado ou País e a data ou ainda, excepcionalmente, uma frase latina. (vide o brasão de S.Paulo = Non Ducor, Duco - Não sou conduzido, conduzo). Toda frase ou palavra LIMITA a idéia, restringe o TEMPO E O ESPAÇO, o que não ocorre com o SÍMBOLO que pode ser até eterno. Explico: o Brasil é uma pátria de ordem e progresso tão somente? E outras adjetivações, como CORDIALIDADE, JUSTIÇA, AMOR, HONESTIDADE, RESPEITO, ÉTICA, etc ?. Veja o caso da bandeira da PARAÍBA que leva a frase "NEGO". Essa palavra refere-se a um fato histórico de rompimento com a política que caracterizou a Primeira República, a do CAFÉ -COM-LEITE, pela qual São Paulo e Minas se revezavam no exercício da Presidência da República: João Pessoa, NEGOU o apoio da Paraíba ao candidato Júlio Prestes, (paulista), apoiando a candidatura de Getúlio Vargas, gaúcho, lançado pelo Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos. Fica a pergunta: o Estado da Paraíba se resume só nesse episódio? A bandeira de Minas Gerais também comete esse crasso erro, com a frase que remonta à Inconfidência Mineira (Libertas quae sera tamen - liberdade ainda que tardia). Claro que Minas Gerais é muito mais que isso. A frase prende todo simbolismo a um determinado lugar, num determinado tempo.
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Há alguns anos passados, havia um movimento de alguns intelectuais respeitáveis, para acrescentar à frase ORDEM E PROGRESSO, a palavra AMOR Certamente esses respeitáveis não conhecem heráldica, pois além de aceitar tão grosseiro erro, ainda ratificariam acrescentando mais uma palavra.
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O Sábio, preocupado com esses desatinos, alertou: " Ordem e Progresso", pode ser entendido também como ORDEM PARA ENTRAR NA FILA DOS SANGUESSUGAS e PROGRESSO PARA REDUÇÃO DE PENAS AOS CRIMINOSOS. ( A tal progressão de redução de penas)

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

VOCÊ VAI VOTAR EM QUEM?

2008 - Ano Eleitoral
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O sistema democrático, tanto liberal-capitalista, como socialista, pressupõe o poder emanado pelo povo. O direcionamento ideológico é claro e insofismável, no entanto, nas nações do planeta onde esse sistema é adotado, sofre graves distorções originariamente viciadas.
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Troquemos em miúdos: para a plenitude da democracia há que se estabelecer uma harmonia entre governantes e governados. Teórica e legalmente, o povo delega poderes aos eleitos para que esses, o represente no legislativo e executivo (o judiciário funciona em outro sistema). Assim sendo, necessário seria que o povo fosse altamente politizado, exigindo dos seus eleitos uma postura condizente com o cargo, observando a ética e a moral. Não só votar, mas vigiar, acompanhar e exigir prestação de contas do seu eleito. Assim como um empresário faz com seu gerente.
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Na prática, porém, não se observa tais condições: o povo vota pela mídia ou pelo seu interesse pessoal, mormente nas pequenas cidades onde a compra de votos é epidêmica. Esse mesmo povo que não tem nenhum problema em caracterizar todos os políticos como ladrões, esses mesmos que ele elegeu. O povo é um empresário que ignora sua empresa e seus funcionários durante 4 anos. Claro que o gerente vai meter a mão...

Há um ponto que confunde e justifica o eleitor, que pode ser resumido na frase: "todos políticos são desonestos e mentirosos, não há como escolher". Pior que isso é verdade, salvo raras exceções e então vamos verificar que há um erro de origem, ou seja, na formação da base política. Para ser candidato, o cidadão precisa ser filiado a um partido político, passar pelas convenções partidárias e fazer sua campanha.
Até aí tudo bem. Vamos tomar como exemplo um cidadão honesto, capaz e até idealista, que tem pretensões políticas e que certamente irá analisar suas chances nas eleições. A primeira análise é quanto ele irá gastar na campanha. Um prefeito de uma cidade pequena, por exemplo, em média terá que dispor de 2 milhões de reais, um deputado, 3 a 5 milhões e vai por aí... Depois ele comparará esses valores com o que irá perceber durante os 4 anos de mandato e verificará que seus salários não chegarão a 20% dos gastos de campanha. Ou seja, ele tem que ser desonesto, roubar, desviar, fazer maracutaias. Neste ponto ele desiste de ser candidato, abrindo sua vaga para os aventureiros e corruptos.
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Como mudar essa realidade? A resposta está no eleitor e não nos candidatos. Se o eleitor não se deixar levar pelas ladaínhas demagógicas, não se vender e ser um cidadão politizado, abrirá espaços para os idealistas, notáveis e respeitáveis, com condições morais e éticas. O processo, no entanto, será lento, pois há que erradicar velhos costumes e clichês tão presentes ainda na população.
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Como seria então uma campanha eleitoral? Apenas utilizando-se do programa eleitoral gratuito e distribuição de currículos dos candidatos. Não haveria expressivas despesas de campanhas e por extensão, grandes financiadores que amarram o rabo do eleito exigindo a famosa contrapartida que irá deturpar e corromper todo processo democrático.
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O Congresso nacional debruça-se há décadas sobre uma possível REFORMA POLÍTICA. Isto é a coisa mais fácil do mundo, não obstante, é claro que os políticos no poder, não querem perder a mamata do sistema pelo qual eles foram eleitos e que marginaliza os bons. Assim há que se perpetuar a corrupção, há que permanecer abertas as portas para os aventureiros, malandros, ladrões e quetais, salvo raríssimas exceções.


O Sábio vai se candidatar na Lapônia, preterindo Passárgada onde ele é amigo do rei, mas como tal, lá é monarquia e ele não tem sangue azul, apenas lilás. Lembrou ainda das palavras do velho filósofo grego= "O mal de não gostar da política é ser governado por quem gosta"

THE NEW YORK TIMES UAI

Belo Horizonte, Brazil
Next Stop A Town Where All the World Is a Bar
BELO HORIZONTE, in the Brazilian state of Minas Gerais, has managed to become the country’s third-largest city while remaining almost completely unknown to the outside world. If tourists — more drawn to the sybaritic pleasures of Rio de Janeiro or the urban clamor of São Paulo — know it at all, it is because they may pass through it on their way to Ouro Preto and Diamantina, treating it as a little more than a refueling stop as they head toward those picturesque colonial-era mining towns.
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Lalo de Almeida for The New York Times
Bottles of cachaça, or sugar cane liquor, line the walls at another bar.

Its international anonymity was born of no coastline and thus no beaches, no famous Carnival and thus no February madness, and no big attractions save a few buildings designed by Oscar Niemeyer that pale next to his famous works in Brasília.
But Beagá, the city’s nickname (from the pronunciation of its initials in Portuguese), does have a claim to fame: as the bar capital of
Brazil. Not bars as in slick hotel lounges or boozy meat markets, but bars as in botecos, informal sit-down spots where multiple generations socialize, drink beer and often have an informal meal. If you believe the local bluster, there are 12,000 bars in the city, more per capita than anywhere else in the country. Why, no one is completely sure, but one theory has turned into a popular saying: “Não tem mares, tem bares.” Loosely: “There are no seas, thus there are bars.”
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And though tourist guidebooks barely make mention of them, they make for a great way for travelers to dive into the social life of a city whose metropolitan area has exploded in recent decades to over five million inhabitants. The best time to come is for the eighth annual Comida di Buteco competition in April, when some 40 of the top bars square off in categories like hygiene, beer frigidity, service and most importantly, best tira-gosto — or appetizer. Winners are decided not just by judges but by public ballot, giving Belo-Horizontinos a flimsy excuse to go out every night for a month.
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If you miss it, don’t worry. Every night of the year seems to have something of a party feel in this off-the-radar screen hot spot. Get your feet wet at Mercearia Lili (Rua São João Evangelista, 696, Santo Antônio, 55-31-3296-1951), a regular participant in Comida di Buteco. It is one bar of many in Santo Antônio, an upscale neighborhood of steep hills that require superhuman parallel parking skills or, preferably, use of the city’s
metered taxis.
Bela, oncetava qui num feiz aparição no retrato?

sábado, 10 de novembro de 2007

HUGO CHÁVEZ - HERÓI OU VILÃO?

Hugo Chávez = metralhadora na lingua


Os holofotes da política latino-américa, antes centrados em Cuba de Fidel, atualmente focam a Venezuela de Chávez.
O polêmico presidente é convicto e não tem papas na lingua. Chama Bush de satanás e continua vendendo petróleo aos EUA, seu maior importador.
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Hoje, na XVII Cimeira Ibero-Americana, no Chile, onde também compareceu o presidente Lula, Chávez disparou em todas as direções. Poucos sairam sem levar chumbo no seu discurso, presentes e ausentes . Chamou José Maria Asnar, ex primeiro ministro da Espanha de fascista, brincou com Lula, apelidando-o de magnata do petróleo, (querendo se referir à nova descoberta de petróleo na bacia de Santos) e o convidou em tom de galhofa, para se integrar ao grupo restrito de produtores que é a OPEP, ( a Venezuela é membro da OPEP). Lula limitou-se a gargalhar. Não satisfeito, Chávez gozou com argentinos e uruguaios, devido a questão conflitante entre ambos, motivada por uma fábrica de celulose (que o Uruguai está contruindo à beira do Prata e que a Argentina se posiciona contra, alegando poluir) e como se esperava, detonou os EUA como o país onde vigora "o fascismo dos fascismos", denunciando que os americanos estão colocando em prática "o projecto imperialista mais acabado e refinado da história" - o Acordo de Livre Comércio para as Américas. Depois em tom ameno, fez apelo aos países latinos aderirem à União ibero-americana.
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Já na sua pátria, Hugo enfrenta manifestações, principalmente por parte de estudantes, contra uma reforma constitucional, que está tramando para se perpetuar no poder.
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Nas décadas politizadas de 60 e 70, os estudantes do mundo ocidental, inclusive no Brasil, saiam às ruas contra o imperialismo americano e a favor do socialismo. O socialismo desintegrou-se com a dissolução da União Soviética, tendo como "the and" a queda do muro de Berlin. O neoliberalismo tomou conta do Ocidente e os EUA soltaram fogos, no entanto a ideologia , cá e acolá, resiste em bolsões pontuais, como na Venezuela, Bolívia e Cuba. O PT de Lula é socialista, no entanto, o governo arrisca pouco nesse campo, preferindo manter-se dentro de uma economia globalizada, mesmo porque está dando resultados comparativamente satisfatórios.
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Chávez talvez seja uma farsa... ou não. Já o Sábio gosta do Huguinho porque cutuca os americanos com vara curta.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

DIOGO MAINARD A VIÚVA DE FHC


Di ogro é uma graciiiiiiinha!
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Hoje assisti uma entrevista de Diogo Maisnada no programa do "maria-vai-com-as-outras" Jô Soares. Fiquei decepcionado com o rapaz bonitinho e agora entendo o porquê a revista Veja tem como colunista um reacionário de direita como esse engravatadinho. Eles se merecem. Acho engraçado que esse fascista fale tão mal de Fidel Castro e Hugo Chavez, mas defenda um sujeito como Bush que pelas razões mais vis e abjetas, invade um país, mata milhares de civis inocentes, promove uma carnificina interminável, além de controlar de maneira suja, a economia do continente americano, estabelecendo barreiras comerciais aos países não simpáticos aos EUA. Mas como se trata do "tio Sam", então tudo bem. Paulo Francis era reacionário, mas pelo menos era engraçado. Mainard além de babaca, é sem graça.
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Longe de procurar defender o governo Lula, mas por temer o poder dirigido da imprensa, a serviço de uma elite prosmíscua, que sempre se serviu do suor dos brasileiros para garantir seu caviar e champagne.
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Minha leitura sobre essa gritaria desesperada da oposição à Lula é o seguinte:
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1) Com as sucessivas tentativas de ganhar as eleições, o PT começou a penetrar em quase todas as camadas da população brasileira e como tal rondava um perigo no ar, assim traduzido por tal elite política e empresarial;
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2) Os conservadores de plantão, elitistas, devem ter raciocinado da seguinte forma= "Vamos deixar o Lula ganhar uma e com o fracasso dele, nós voltaremos ao poder com toda força e iremos ao enterro do PT";
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3) Entregaram o poder com o país em crise, inflação disparando, sucateado pelas privatizações abjetas e imorais, principalmente da Vale do Rio Doce. O cenário estava adredemente preparado para enterrar o PT.;
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4) Com o relativo sucesso do governo Lula, (se não ideal, mas melhor que FHC), a oposição ficou desvairada e agora atira para todos os lados, usando como bucha de canhão mauricinhos, como o Diogo Mainard e outras viúvas deserdadas.
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5) chegam agora ao disparate de temer uma mudança na Constituição para possibilitar a reeleição de presidente... No congresso nacional a oposição chega a babar metendo o pau nessa idéia que eles mesmos criaram.
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O mauricinho DI OGRO (Diogro mesmo), está se promovendo com essa situação, onde se aproveita de todas as brechas para taxar Lula de ignorante, burro, parvo e outros quetais. Só que, se estabelecermos uma comparação entre ambos, o Lula ganha dele, em inteligência, de goleada.


sexta-feira, 2 de novembro de 2007

PROTESTO DOS DEFUNTOS E DEFUNTÁVEIS


Não se fazem mais finados como antigamente. Era o dia em que os parentes e amigos reverenciavam seus mortos. Tal como fúnebre é a morte, também eram os dias de finados, eivados de sentimentos e saudades. As pessoas não eram atacadas, como atualmente, por milhões de informações. A vida era mais simples e o tempo estava também a serviço das recordações e do histórico de pessoas que tiveram seus caminnhos cruzados por força do parentesco ou mesmo pelo destino.
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Nosso tempo é marcado pelo marketing. Tudo é motivo de divulgação publicitária. Longe dos cemitérios, no autódromo de Interlagos (e não intercovas) um longo show com cantores pífios (à excessão de Jair Rodrigues), comandados pelo padre mala Marcelo Rosa, epaaa!. Marcelo Rossi.
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Resumo da farsa: Até os defuntos estão sendo usados para promoções. Como diria Mamélia, o padre não conhece nem um terço da missa....rs
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O sábio lembrou: " rossis não fazem bem ao Brasil: Paulo Rossi acabou com a seleção Brasileira na Copa de 1982, marcando 3 gols (publicou em 2002, um livro com o título de: FIZ O BRASIL CHORAR); as pistolas Rossi que armam os bandidos e o padre chato que quer aparecer mais que Cristo.