quinta-feira, 15 de novembro de 2007

VOCÊ VAI VOTAR EM QUEM?

2008 - Ano Eleitoral
.
O sistema democrático, tanto liberal-capitalista, como socialista, pressupõe o poder emanado pelo povo. O direcionamento ideológico é claro e insofismável, no entanto, nas nações do planeta onde esse sistema é adotado, sofre graves distorções originariamente viciadas.
.
Troquemos em miúdos: para a plenitude da democracia há que se estabelecer uma harmonia entre governantes e governados. Teórica e legalmente, o povo delega poderes aos eleitos para que esses, o represente no legislativo e executivo (o judiciário funciona em outro sistema). Assim sendo, necessário seria que o povo fosse altamente politizado, exigindo dos seus eleitos uma postura condizente com o cargo, observando a ética e a moral. Não só votar, mas vigiar, acompanhar e exigir prestação de contas do seu eleito. Assim como um empresário faz com seu gerente.
.
Na prática, porém, não se observa tais condições: o povo vota pela mídia ou pelo seu interesse pessoal, mormente nas pequenas cidades onde a compra de votos é epidêmica. Esse mesmo povo que não tem nenhum problema em caracterizar todos os políticos como ladrões, esses mesmos que ele elegeu. O povo é um empresário que ignora sua empresa e seus funcionários durante 4 anos. Claro que o gerente vai meter a mão...

Há um ponto que confunde e justifica o eleitor, que pode ser resumido na frase: "todos políticos são desonestos e mentirosos, não há como escolher". Pior que isso é verdade, salvo raras exceções e então vamos verificar que há um erro de origem, ou seja, na formação da base política. Para ser candidato, o cidadão precisa ser filiado a um partido político, passar pelas convenções partidárias e fazer sua campanha.
Até aí tudo bem. Vamos tomar como exemplo um cidadão honesto, capaz e até idealista, que tem pretensões políticas e que certamente irá analisar suas chances nas eleições. A primeira análise é quanto ele irá gastar na campanha. Um prefeito de uma cidade pequena, por exemplo, em média terá que dispor de 2 milhões de reais, um deputado, 3 a 5 milhões e vai por aí... Depois ele comparará esses valores com o que irá perceber durante os 4 anos de mandato e verificará que seus salários não chegarão a 20% dos gastos de campanha. Ou seja, ele tem que ser desonesto, roubar, desviar, fazer maracutaias. Neste ponto ele desiste de ser candidato, abrindo sua vaga para os aventureiros e corruptos.
.
Como mudar essa realidade? A resposta está no eleitor e não nos candidatos. Se o eleitor não se deixar levar pelas ladaínhas demagógicas, não se vender e ser um cidadão politizado, abrirá espaços para os idealistas, notáveis e respeitáveis, com condições morais e éticas. O processo, no entanto, será lento, pois há que erradicar velhos costumes e clichês tão presentes ainda na população.
.
Como seria então uma campanha eleitoral? Apenas utilizando-se do programa eleitoral gratuito e distribuição de currículos dos candidatos. Não haveria expressivas despesas de campanhas e por extensão, grandes financiadores que amarram o rabo do eleito exigindo a famosa contrapartida que irá deturpar e corromper todo processo democrático.
.
O Congresso nacional debruça-se há décadas sobre uma possível REFORMA POLÍTICA. Isto é a coisa mais fácil do mundo, não obstante, é claro que os políticos no poder, não querem perder a mamata do sistema pelo qual eles foram eleitos e que marginaliza os bons. Assim há que se perpetuar a corrupção, há que permanecer abertas as portas para os aventureiros, malandros, ladrões e quetais, salvo raríssimas exceções.


O Sábio vai se candidatar na Lapônia, preterindo Passárgada onde ele é amigo do rei, mas como tal, lá é monarquia e ele não tem sangue azul, apenas lilás. Lembrou ainda das palavras do velho filósofo grego= "O mal de não gostar da política é ser governado por quem gosta"

THE NEW YORK TIMES UAI

Belo Horizonte, Brazil
Next Stop A Town Where All the World Is a Bar
BELO HORIZONTE, in the Brazilian state of Minas Gerais, has managed to become the country’s third-largest city while remaining almost completely unknown to the outside world. If tourists — more drawn to the sybaritic pleasures of Rio de Janeiro or the urban clamor of São Paulo — know it at all, it is because they may pass through it on their way to Ouro Preto and Diamantina, treating it as a little more than a refueling stop as they head toward those picturesque colonial-era mining towns.
.
Lalo de Almeida for The New York Times
Bottles of cachaça, or sugar cane liquor, line the walls at another bar.

Its international anonymity was born of no coastline and thus no beaches, no famous Carnival and thus no February madness, and no big attractions save a few buildings designed by Oscar Niemeyer that pale next to his famous works in Brasília.
But Beagá, the city’s nickname (from the pronunciation of its initials in Portuguese), does have a claim to fame: as the bar capital of
Brazil. Not bars as in slick hotel lounges or boozy meat markets, but bars as in botecos, informal sit-down spots where multiple generations socialize, drink beer and often have an informal meal. If you believe the local bluster, there are 12,000 bars in the city, more per capita than anywhere else in the country. Why, no one is completely sure, but one theory has turned into a popular saying: “Não tem mares, tem bares.” Loosely: “There are no seas, thus there are bars.”
.
And though tourist guidebooks barely make mention of them, they make for a great way for travelers to dive into the social life of a city whose metropolitan area has exploded in recent decades to over five million inhabitants. The best time to come is for the eighth annual Comida di Buteco competition in April, when some 40 of the top bars square off in categories like hygiene, beer frigidity, service and most importantly, best tira-gosto — or appetizer. Winners are decided not just by judges but by public ballot, giving Belo-Horizontinos a flimsy excuse to go out every night for a month.
.
If you miss it, don’t worry. Every night of the year seems to have something of a party feel in this off-the-radar screen hot spot. Get your feet wet at Mercearia Lili (Rua São João Evangelista, 696, Santo Antônio, 55-31-3296-1951), a regular participant in Comida di Buteco. It is one bar of many in Santo Antônio, an upscale neighborhood of steep hills that require superhuman parallel parking skills or, preferably, use of the city’s
metered taxis.
Bela, oncetava qui num feiz aparição no retrato?