segunda-feira, 30 de maio de 2011

KIT-GAY E A DITADURA DAS MINORIAS

A polêmica em curso sobre cartilha e vídeos a ser introduzidos nas escolas do ensino fundamental está “pegando fogo”, O tema versa sobre a aceitação da homossexualidade e contra os preconceitos homofóbicos. Este material que o Ministério da Educação preparou para distribuir na rede escolar está a gerar posicionamentos contrários por parte de educadores e de políticos. Como o povo brasileiro é um expert em nominar assuntos, o referido material foi batizado de KIT-GAY.

No Congresso Nacional vozes se levantam contra essa inovação, eis que acreditam que essa iniciativa irá fazer propaganda ostensiva à prática da homossexualidade, despertar o interesse das crianças prematuramente e aguçar-lhes a curiosidade. Acredito que, além disso, o mais grave é banalizar a excepcionalidade que caracteriza o homossexualismo, tornando-o atrativo, tal como dizem os jovens “da hora”.

As estatísticas revelam que menos de 1% dos casais são homossexuais e não há, portanto, motivos para empreender uma campanha neste sentido, correndo o risco do tiro sair pela culatra.

Por outro lado, está a ocorrer nas últimas décadas, um crescente número de ONGs defensoras das minorias. Algumas respeitáveis e sérias outras nem tanto, principalmente as de caráter internacional, que sob este invólucro disfarçado, estão a defender interesses escusos e nada transparentes. Nós xavantinenses sabemos da atuação da WWF que impediu a navegação do rio das Mortes, introduzindo um de seus membros como professor da Unemat e desenvolveu trabalhos junto às comunidade indígenas para que estas se posicionassem contrárias à referida navegação. Claro que a Unemat nada teve a ver com o episódio que só veio à tona pelo próprio professor que em suas costumeiras bebedeiras nos botecos acabou se entregando.

Entendo que as ONGs representam um aperfeiçoamento do Estado democrático e estão a representar os seguimentos mais impotentes da sociedade, no entanto, há que ser consciente e responsável, sob pena de se estabelecer uma ditadura das minorias.

Ninguém de bom senso e com capacidade de raciocinar é homófobo, visto que a homossexualidade sempre existiu, como também é verdade que quem a pratica não o faz por deliberação própria e sim pelos desígnios imperiosos que ele mesmo não sabe, muito menos os heterossexuais. São, pois, cidadãos e cidadãs com as mesmas prerrogativas, direitos, deveres e atributos comuns a todos.

O que pode ser considerado exagero é a apologia que se faz ultimamente ao homossexualismo quer na televisão, quer nas denominadas “Paradas Gays” e agora com o tal KIT-GAY.

Em algumas escolas o material já está sendo apresentado. Consta de uma cartilha e de 5 vídeos. Vale lembrar que tal medida partiu do Ministério da Educação e do movimento LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais.
Tive a oportunidade de ouvir uma declaração do secretário para a educação fundamental do Ministério referido, André Lázaro, que eles demoraram 3 meses para decidir sobre uma cena de um dos vídeos em que aparece um beijo entre lésbicas. A demora deu-se justamente para determinar quantos centímetros a língua de uma penetrava na boca de outra. Seria trágico se não fosse cômico!

Para resumir fica aqui uma frase de Arnaldo Jabor: “Vou sair do Brasil antes que o homossexualismo seja obrigatório”.

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