quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

CPMF E A OPOSIÇÃO BURRA E REVANCHISTA

Arthur Virgílio (AM), José Agripino (RN), Kátia Abreu (TO), Álvaro Dias (PR) e outros fora da foto, como Heráclito Fortes (PI) Flexa Ribeiro (PA), Papaleo Paes (AP), Demóstecles Torres (GO), Mão Santa (PI) e Lúcia Vânia (GO) formaram a "tropa de choque" no senado, para derrubar a CPMF.

O Senado Federal, segundo sucessivos pronunciamentos da maioria dos senadores, encontra-se de joelhos ante à opinião pública. São palavras deles! Escândalos, tráfico de influência, demagogia e outras "cositas mas", colocaram a instituição nesta posição.

A oposição ao governo Lula, tem demonstrado sua incompetência e falta-lhe discurso ou esvaziou-se com o relativo sucesso econômico e alguns avanços na área social do governo.
Diante deste quadro, a oposição (leia-se DEM, ex PFL, ex PDS, ex ARENA - partido que sustentava a ditadura militar - e o PSDB), gasta litros de saliva diariamente no Congresso, como alternativa à sobrevivência, mesmo que espúria e retrógrada.

Claro que a prorrogação da CPMF caiu no colo dos oposicionistas como presente de natal. Acreditando no QUANTO PIOR, MELHOR, fazem gestões para dificultar as ações governamentais, muitas vezes irresponsáveis e personalistas.

Justo é a oposicionar-se. A democracia se fortalece nisso. No entanto, fazer oposição pela oposição é no mínimo demagogia barata.

Se há que lamentar dessa tropa de choque inconseqüente, há também que se regozijar com o posicionamento de senadores oposicionistas como Cristovam Buarque, Pedro Simon e Jefferson Peres, que discutem idéias e não interesses pessoais. Estes, apesar de sérios críticos do governo, votaram pela manutenção da CPMF.

O Estado brasileiro é pródigo em impostos, mas não há vontade política de aprovar a tal aclamada reforma tributária e a CPMF é, em relação aos demais impostos, uma taxa que melhora a redistribuição de renda e auxilia de forma direta os Estados e municípios, na área de saúde, previdência e bolsa família, além de ser um empecilho à sonegação fiscal, principalmente das grandes empresas.

A oposição ganhou uma batalha, mas certamente perderá a guerra nas eleições futuras, pois carregará o estigma de procurar estabelecer a desgovernabilidade. A situação, naturalmente irá promover a difusão da idéia que ela, a oposição, é contra o pobre e os necessitados, além de lançar sobre os ombros do DEM e PSDB, toda e qualquer dificuldade ou insucesso do governo.

Só para registro: a CPMF foi criada no governo do PSDB (FHC), inicialmente com a taxas de 0,25%, passando aos atuais 0,38% e sendo redirecionada partes da arrecadação para a previdência e programas sociais (bolsa-escola), com o apoio do então PFL, atual DEM e do PSDB, que hoje são contra, assim como os PT, que era contra essa taxa no governo FHC, hoje é a favor.
Já o IBOPE, revela hoje aumento da aprovação do governo Lula, em pesquisa realizada nesta semana e o PIB em relação ao ano passado, subiu 5,7%.

QUEM VIVER VERÁ !!