domingo, 31 de março de 2013


MOISÉS ERA BIPOLAR

A história bíblica de Moisés relata uma ambiguidade curiosa. Ou é uma grande mentira ou Moisés talvez fosse o primeiro líder bipolar. Ele com seu povo peregrinaram por 40 anos no deserto. É o que afirma o fantasioso livro tido como sagrado pelos judeus e cristãos. A caminhar de 8 a  10 km por dia, que não é muito, nesse período de tempo daria para dar duas voltas e meia no planeta, mas eles não saíram do citado deserto, que em relação ao orbe terrestre tem tamanho insignificante. Dessa forma Moisés caminhava, digamos, uma semana a um determinado rumo e na outra semana voltava. – “Vamos rumo ao Sul” ... e lá iam eles até que o homem do cajado determinava nova ordem: - “Vamos rumo ao Norte”. E assim se passaram 40 anos. Os lagartos e cobras do deserto se habituaram com aquele povo indo e vindo e ficavam entusiasmados. Os alimentos dos peregrinos caiam do céu, o maná, e assim sempre sobravam migalhas para os bichinhos do deserto. Alguns deles chegavam a acompanhar a marcha, período em que engordavam com tanta comida e até sobremesa.

A bipolaridade moisáica se faz presente também no seu conceito religioso. Ele recebe um e-mail do Todo Poderoso contendo 10 mandamentos, um dos quais determina: NÃO MATARÁS. Moisés desce da montanha com a placa de pedra contendo o Decálogo, fala para o seu povo da nova ordem de deus. Em seguida manda matar todos seus antigos companheiros de marcha que adoraram o bezerro de ouro.
No entanto, há controvérsias. Alguns historiadores desocupados afirmam que Moisés caminhava em círculos, mesmo porque à sua época não existia GPS e ele não sabia se orientar pelas estrelas, como faziam os navegadores babilônicos, wikings e fenícios.

A busca era pela tal “Terra Prometida”. Joãozinho era uma criança quando começou a caminhada e quando contava com 45 anos de idade, ainda gastando a sola dos pés nas areias do deserto, chegou à conclusão que Jeovah estava a sacanear aquele povo “escolhido” e meditava assim: - Se deus é o todo poderoso, por que ele não transforma o deserto em terra fértil e acaba com o nosso sofrimento? Por que ele não nos fornece um mapa? Não seria menos trabalhoso que fazer chover o maná do céu todo dia, ou disponibilizar ouro para fazer um bezerro? Por que Jeovah não interna Moisés por incompetência e distúrbio bipolar?

terça-feira, 19 de março de 2013


ROYALTIES DO PETRÓLEO: A FORÇA DOS ESTADOS PODEROSOS

O que se espera da suprema corte da nação é no mínimo coerência. Ontem a ministra do STF, Carmen Lúcia, concedeu medida cautelar provisória suspendendo a redistribuição dos royalties relativos à exploração do petróleo em alto mar. A nova lei aprovada pelo Congresso Nacional corrige os privilégios indevidos aos Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, tão somente porque estes se situam em frente onde é explorado o produto.
Ignora a senhora ministra que o mar territorial de um país pertence a toda a federação e o fato da situação geográfica de um Estado se situar mais próximo à extração petrolífera não lhe confere o direito de propriedade.

A Ministra adere a bravata do proselitismo político  cujo argumento de que o Estado que dá acesso aos poços petrolíferos é onerado por despesas relativas à questão social, como saúde, moradia, saneamento, entre outros. Todos quantos conhecem a realidade política e econômica das cidades brasileiras sabem que os prefeitos e também os governadores lutam e às vezes até brigam, para uma empresa se instalar em seu município ou Estado. Isto significa mais dinheiro circulando, mais impostos, mais empregos, portanto, a justificativa dos governadores desses Estados “produtores” é uma falácia.

O mar territorial brasileiro pertence aos brasileiros de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Infelizmente uma ministra do STF parece desconhecer este princípio basilar contido na própria Constituição Brasileira... Ou será o poder político dos Estados poderosos?