quarta-feira, 28 de novembro de 2007

VOCÊ JA FOI ASSALTADO HOJE?


O diretor de normas do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta terça-feira (27), em Brasília, que o governo vai criar regras para a correção das tarifas bancárias no Brasil. Desta forma, o aumento das tarifas não poderá ser determinado livremente pelos bancos, como ocorre atualmente.
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Só isso não basta. As abusivas taxas bancárias, concorrem para os bilhões, (BILHÕES) de lucros semestrais que os principais bancos brasileiros auferem. É um assalto legalizado e com chancela do Banco Central.
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Imaginou-se, (a gente sempre tem esse direito), que o governo do quase socialista LULA, iria meter o pé na porta de segurança dos bancos e queimar aquelas tabelas de taxas de serviços, tal como as célebres fogueiras da Idade Média, assistidas pela plebe em praça pública.
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Imaginou-se também, no início do plano real, que os Bancos iriam ter seus lucros reduzidos, visto que a inflação foi detida e eles não mais ganhariam seus bilhões pela desvalorização dos depósitos que dormiam nas contas correntes dos clientes.
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Os banqueiros, no entanto, mostraram-se capazes de tirar leite de pedras. Atualmente, ganham mais que no período inflacionário, coisa que nenhum economista do mundo poderia prever. E ganham às nossas custas, com o beneplácido do Banco Central, que neste caso, está mais para o banco da "Praça é Nossa", aquele programa babaca do SBT.
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Talvez porisso, quando assistimos a um filme onde há um assalto à banco, geralmente torcemos para os bandidos !
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Há um episódio até cômico se não fosse trágico: Quando começaram os assaltos à bancos, na década de 60, muitos funcionários do BRADESCO, tentando salvar a grana do patrão, enfrentavam os bandidos e alguns morriam. Foi preciso que o presidente do banco, AMADOR AGUIAR, baixasse uma norma proibindo esses atos heróicos e puxa-saquísticos. Não que o Amador fosse bonzinho, humanitário, nada disso! É que naquele tempo, a mídia noticiava os assaltos, mesmo porque não eram tantos e o respeitável senhor banqueiro, tinha por dever de mídia, comparecer aos funerais. Isso, claro, desvirtuava seu laborioso trabalho de somar seus lucros.
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O sábio, aproveitando que a bola está na marca do penalti, recomenda = "Nunca passe na calçada em frente a seu banco. O gerente pode reconhecê-lo e debitar o desgaste da calçada em sua conta."