quinta-feira, 24 de abril de 2008

A FARSA DA CRISE DE ALIMENTOS

O universo capitalista não perde tempo. Com as bolsas de valores despencando no Oriente e Ocidente, motivadas pelo sistema financeiro imobiliário dos EUA, os investidores se baldearam para as bolsas de mercadorias e já inventaram uma crise: a do abastecimento de produtos alimentícios.

Justificam os especuladores, tendo como escoras a grande mídia engajada e ignara, que a produção de biocombustíveis está a ocupar os espaços físicos da produção de grãos, principalmente o milho e o arroz.
É uma falácia.

Estão a ressuscitar Thomaz Malthus (1 766 – 1834). Este economista defendia a tese que a população cresce em progressão geometrica e os alimentos numa progressão aritmetica, onde, certamente haveria uma crise. No entanto o progresso no campo, alavancado pela tecnologia de adubos, fertilizantes e outras técnicas modernas, ainda pela revolução da agricultura mecanizada, fez cair por terra a teoria econômica que recebeu a alcunha da ciência lúgubre.
O que estamos a assitir no presente, com a tal falta de arroz e millho, é uma farsa provocada por especuladores, visto que os paises têm condições de triplicar a produção de alimentos e manter os programas de biocombustíveis em alta.
Enquanto isso os preços desses alimentos sobem em cadeia, eis que o milho é a base da alimentação de frangos, suinos entre outros.
Será que o Governo Lula sabe disso?