quinta-feira, 12 de junho de 2008

ARQUIMEDES, EINSTEIN, A LEI E A FOME

Eisntein não inovou nada quando anunciou a lei da relatividade. Milhares de anos pretéritos outros já a haviam descoberto. Muitos filósofos e até o matemático Arquimedes, aquele de Siracusa, Grécia antiga, que afirmou: “dê-me uma alavanca e um ponto de apoio no universo que levantarei o mundo” . Aí estava a relatividade!
Na atualidade alguns números nos assustam. Alguns deles: 862 milhões de viventes passam fome e é necessário 30 bilhões de dólares anuais para suprir essa necessidade, segundo dados da FAO – órgão da ONU para a alimentação. Como alimentar tantas bocas? Vamos então apelar para a relatividade:
No ano de 2006 o mundo gastou U$ 1,2 trilhão em armamentos, desperdiçou U$100 bilhões em alimentos e outros U$ 20 bilhões devorados por obesos, ou seja, gula mesmo.

Os Estados Unidos of América, gastam por dia U$ 720 milhões com a guerra no Iraque, ou seja, bastaria desviar apenas a verba de 42 dias para somar 30 bilhões de dólares e acabar com a fome no planeta durante um ano.
Se considerarmos o início da guerra que foi em 20/03/2003, até hoje, 12/06/2008, vamos chegar ao resultado de 1986 dias que multiplicado pelos gastos/dia daria para alimentar os famintos por 50 anos.

Ao invés disso, a guerra no Iraque aponta os seguintes números: (a população do país é de 27 milhões de habitantes)
c) 5 milhões iraquianos foram expulsos de suas terras;
b) 1 milhão iraquianos foram mortos;
d) 2,4 milhões iraquianos estão refugiados no exterior.

Bendita a lei da relatividade que permite, inclusive, rechaçar as acusações mal intencionadas dos países primeiro-mundistas ou imundistas, que estão a detonar o programa de bio-combustíveis do Brasil como fator de geração da fome no mundo.
O tiro vai sair pela culatra. Quem não morrer de fome verá!