sábado, 8 de dezembro de 2007

PAPA BENTO XVI - MAIS POR FORA QUE UMBIGO EM COPACABANA

Joseph Alois Ratzing

No curto período de papado, Bento XVI, está conseguindo destruir o trabalho que seus antecessores realizaram, à custo de muita saliva e trabalho.

O Vaticano publicou em 10 de julho, um documento afirmando que a Igreja Católica é, sempre foi e será a única igreja de Cristo. Foi mais longe afirmando que: somente a Igreja Católica dispõe de todos os meios de salvação e de que, fora dela, existem apenas comunidades eclesiais”.
Isso irritou as demais religiões cristãs e provocou um mal estar nos ecumênicos, mesmo dentro do catolicismo apostólico romano. Claro que outras religiões não cristãs também se sentiram ofendidas, pois todas elas tem como dogma a SALVAÇÃO.

No Brasil, considerado o país mais católico do mundo, repercutiu pior, eis que, além do mito do catolicismo como religião fundamental, os brasileiros têm um espírito pluralista, Ao mesmo tempo em que vão a missas, freqüentam pais e mães de santo , Igreja kardecista e outras seitas também. É uma realidade que na Europa é desconhecida, mas não deveria ser pelo Vaticano.

Segundo Ettore Masina, especialista em assuntos do Vaticano, os discursos do papa demonstraram que ele não consegue entender o pluralismo religioso existente no Brasil e o conceito mais abrangente de família, além de não reconhecer o processo sangrento que marcou o início da evangelização na América Latina.
Bento XVI começou dizendo que o Brasil nasceu cristão e terminou afirmando que nunca existiu um ataque à cultura pré-colombiana na América Latina. A história do genocídio dos indígenas parece completamente desconhecida por ele.
No mínimo não conhece ou faz por não conhecer a HISTÓRIA, ou não considera humanos os povos pré-cabralinos, os nossos índios.

O decano da Igreja Evangélica Luterana Holgel Milkau afirma que o documento oficial da Santa Sé é presunçoso e só traz desilusão. "Daqui para frente, devemos nos perguntar de que maneira podemos ver a Igreja Católica como um parceiro interessado em seguir com o discurso ecumênico", assinalou..

Segundo o secretário do Discatério da Igreja Ortodoxa de Moscou, padre Igor Viszhanov, é impossível concordar com uma
"posição ultrapassada da Igreja Católica,
a mesma que provocou o cisma ortodoxo em 1054".

Em declaração ao jornal italiano La Repubblica, o bispo ortodoxo Abdel Massih Bassit disse que a declaração vaticana não ajuda o diálogo. Ele pediu ao papa Bento 16 que "SE LEVANTE DO COMA" em que se encontra.

O atual papa conseguiu uma unanimidade contra si próprio e as suas ações estão sendo avaliadas como retrógradas, até pela ala progressista da igreja católica.

Mas a ousadia que cheira a Terceiro Reich, do papa, não fica nisso. Agora lançou uma encíclica intitulada Spe Salvi (Salvos Graças à Esperança), onde desce o pau no Socialismo, creditando a esta ideologia todo o componente do ATEÍSMO.
De acordo com o papa, o ateísmo dos séculos 19 e 20 é um protesto "compreensível" contra Deus "diante do sofrimento deste mundo".
Cita outro notório ateu, o pai do comunismo, o pensador alemão Karl Marx, que "
não falhou só ao deixar de idealizar os ordenamentos necessários para o mundo novo".
"O seu erro situa-se numa profundidade maior. Ele esqueceu que o homem permanece sempre homem. Esqueceu o homem e a sua liberdade. Esqueceu que a liberdade permanece sempre liberdade, inclusive para o mal".

Ora senhor papa.... por acaso a igreja católica lembrou-se do HOMEM E SUA LIBERDADE durante os mil anos que durou a Idade Média, séculos em que essa igreja e a nobreza escravizaram o povo europeu com o sistema feudal ?
Que moral tem a igreja ao falar de liberdade, quando detinha 1/3 das propriedades, subjugando o povo a um regime de SERVIDÃO, muito próximo à escravidão. Além de possuir o poder político, que corresponderiam atualmente ao executivo e ao legislativo, arvorou-se em poder judiciário das nações, criando o tribunal da Santa Inquisição, onde milhares de inocentes foram torturados, assassinados, sacrificados, inclusive Joana D´Arc queimada numa fogueira, tal como, cientistas, pensadores, humanistas e tantos outros?

E na América? Principalmente a Espanhola, cujos padres acompanharam apoiando os facínoras Francisco Pizarro, Almagro, Cortès e outros trombadões na destruição satânica dos impérios dos Incas, Maias, Astecas, Mixtecas, Zapotecas, Olmecas e demais aborígines sul americanos, com resquícios de crueldade anticristã, com crimes de lesa-humanidade?.

O Papa João Paulo II pelo menos foi mais humilde, reconheceu os crimes da igreja praticados na Idade Média e na América e pediu perdão. Já o papa Joseph Alois Ratzing, (mais atrapalhado que aquele ratinho da década de 60, o Topo Gigio), é imponente, intolerante. Seria uma recorrência a seus tempos gloriosos no Terceiro Reich hitleriano?

Mas isso é assunto para uma outra postagem, onde será enfocado os indícios da ligação da igreja católica alemã com o nazismo.
O Sábio do Cerrado, durante a visita do papa ao Brasil, ocultou-se numa cidade subterrânea atlante, sob a serra do Roncador onde permaneceu em estado meditabundo-paranishipânico.