De outro lado está o Partido Republicano, oposicionista, que aposta nas dificuldades de Obama, com olhos na eleição futura para presidente. Mesmo que esse partido aprovar o pacote de emergência muito pouco vai resolver. É empurrar com a barriga para ganhar um fôlego, a apostar que no futuro as coisas melhorem. Nós brasileiros já assistimos esse filme quando no período anterior ao Plano Real. Para piorar a situação, as três maiores e importantes agências que classificam os riscos de investimentos nos paises ameaçam baixar a credibilidade americana nos mercados financeiros do planeta.
Por outro lado, os países que compõe o Mercado Comum Europeu também estão com a pulga atrás da orelha. Espanha, Itália, Grécia, Portugal também estão na corda bamba. O cenário não é nada promissor.
O Brasil é o quarto maior credor dos EUA, quem diria! Há poucas décadas pretéritas nosso país achava-se com o chapéu na mão ante a poderosa nação americana, o mesmo ocorreu com a China que se tornou a segunda potencia mundial e agora tem tudo para se tornar a primeira. Correndo por fora ainda a Rússia, Índia, a demonstrar que o fluxo de capitais, produção e mercados mudaram o seu eixo de poder.
Os EUA sempre foram os algozes das nações. O que mais trágico é que o mercado americano é o maior consumidor do mundo. Uma crise aguda faria prejudicaria todos os países que exportam para os americanos, incluso neste lote o Brasil. Neste filme vamos ter que torcer pelo o bandido.
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