domingo, 17 de julho de 2011

OS EUA... QUEM DIRIA... Á BEIRA DO CALOTE

As formidáveis mudanças da economia do após Segunda Guerra Mundial, a culminar na globalização está a deixar os países tidos como superpotências com o cabelo em pé. Os EUA que nesta época se tornou a primeira economia do mundo passaram a enfrentar crises econômicas, como a do mercado imobiliário em 2009. Nem bem restabelecido, os americanos estão agora a enfrentar um pesado encargo de dívida pública que aponta a extraordinária cifra de 14 trilhões de dólares. O governo de Barac Obama luta para o congresso americano aprovar a elevação desse déficit para 16 trilhões. Isto implica em emitir títulos da dívida pública no sentido do governo fazer um caixa de 2 trilhões, justamente para enfrentar a crise.

De outro lado está o Partido Republicano, oposicionista, que aposta nas dificuldades de Obama, com olhos na eleição futura para presidente. Mesmo que esse partido aprovar o pacote de emergência muito pouco vai resolver. É empurrar com a barriga para ganhar um fôlego, a apostar que no futuro as coisas melhorem. Nós brasileiros já assistimos esse filme quando no período anterior ao Plano Real. Para piorar a situação, as três maiores e importantes agências que classificam os riscos de investimentos nos paises ameaçam baixar a credibilidade americana nos mercados financeiros do planeta.

Por outro lado, os países que compõe o Mercado Comum Europeu também estão com a pulga atrás da orelha. Espanha, Itália, Grécia, Portugal também estão na corda bamba. O cenário não é nada promissor.

O Brasil é o quarto maior credor dos EUA, quem diria! Há poucas décadas pretéritas nosso país achava-se com o chapéu na mão ante a poderosa nação americana, o mesmo ocorreu com a China que se tornou a segunda potencia mundial e agora tem tudo para se tornar a primeira. Correndo por fora ainda a Rússia, Índia, a demonstrar que o fluxo de capitais, produção e mercados mudaram o seu eixo de poder.

Os EUA sempre foram os algozes das nações. O que mais trágico é que o mercado americano é o maior consumidor do mundo. Uma crise aguda faria prejudicaria todos os países que exportam para os americanos, incluso neste lote o Brasil. Neste filme vamos ter que torcer pelo o bandido.
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