segunda-feira, 25 de abril de 2011

PARADÍGMA DO MACACO E O CASAMENTO REAL INGLÊS



Calcula-se que 2 bilhões de telespectadores estarão assistindo o enlace matrimonial do príncipe da Inglaterra e uma plebéia, tal como nos contos que infestam a leitura juvenil e contribuem para idiotizar os jovens.
O culto à nobreza foi imposto desde a antiguidade pelos poderosos com os seus reis divinos. Com o tempo essa teoria de desmantelou, não obstante, o culto permaneceu a justificar que os nobres são ergofóbicos, parasitos, mandriões e calaceiros responsáveis pela tradição, muito embora essa tradição seja um mero paradigma tal como o dos macacos que são surrados quando tentam comer uma banana e com o tempo seus descendentes não ousam apanhar o fruto, embora não saiba porquê.

A Inglaterra foi a primeira monarquia a cassar os direitos dos reis quando estabeleceu o regime político do parlamentarismo monárquico, ou seja, o rei reina mas não governa. Ele é um simples enfeite, um adorno para fazer jus a tradição carcomida pelas traças do tempo. No entanto a ignorância dos povos sustentam financeiramente esses reais vagabundos e ainda os adoram como se fossem ícones do rock, ou um jesus cristo superstar.

A mídia aproveita a parvoíce humana para faturar e abre suas câmeras e seus jornais para cobrir algo comum enfeitado com penas de pavão à custa dos contribuintes ingleses.

Por outro lado é lastimável que em uma época de grandes conquistas científicas tecnológicas, além do avanço da filosofia e das ciências humanas, o humanóide ainda seja amouco, bestunto e servil a ponto de idolatrar tais estultices.

Em suma é algo recorrente da Idade Antiga endossada pela religiosidade da Idade Mèdia contestada na Idade Moderna e ressuscitada espetacularmente na idade contemporânea. Essa mesma multidão que aplaude essa imbecilidade é a mesma que se indigna ante qualquer injustiça humana ou até com os animais. Seria risível se não fosse uma tragédia inconsciente.
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