domingo, 5 de junho de 2011

MINISTRO PALOCCI, ME ENSINA FICAR RICO, POR FAVOR!

A presidente Dilma está a enfrentar, logo no início de seu mandato, uma turbulência movida pelas acusações contra o ministro da Casa Civil Antonio Palocci, tal como ocorreu com Lula no caso do “mensalão”.

Ao que se presume, os cargos do primeiro escalão da República, além da projeção nacional que satisfazem os egos dos senhores ministros, servem também como alavancadores de grana fácil. O primeiro ato de quem foi ministro na área econômica ou mesmo da Casa Civil, é fundar uma empresa de consultoria financeira. Com o trânsito fácil pelos corredores do palácio presidencial ou mesmo dos ministérios esses ex-ministros conseguem fazer chover no deserto do Saara.

Palocci conseguiu multiplicar o seu patrimônio em 20 vezes no prazo de 4 anos. É o milagre da multiplicação. Se Jesus conseguiu transformar água em vinho e multiplicar os peixes, por que o ministro não pode multiplicar seus milhões? Por que não pode ele comprar um apartamento pela bagatela de R$ 6,6 milhões?

Em entrevista, muito calmo e ponderado, o ministro afirmou que antes de sua posse fechou a sua empresa de consultoria e se negou fornecer os nomes das empresas que tinha como clientes, alegando sigilo profissional e que só revelaria para as entidades fiscalizadoras.

Antonio Palocci parece-me ser a eminência intocável do PT. Foi assim no Governo Lula e está sendo agora no Governo Dilma.

A oposição por sua vez repete as velhas táticas inócuas do passado. Criticam mas não apresentam argumentos contundentes, além dos ataques que visam atingir a presidência, tal como em um jogo de xadrez cujo objetivo é dar um xeque-mate no Rei. A posição deveria ler o famoso livro milenar de Sun Tzu, “A Arte da Guerra” - escrito no século IV a.C. - que ensina ganhar as batalhas ocupando os territórios e nunca batendo de frente com o Rei, principalmente quando este é mais forte. Este livro é consultado por todos os governos do planeta, mormente os que se envolvem em questões bélicas, como também, na atualidade, na guerra econômica das grandes empresas e corporações do mundo.

A crise governamental poderia ser sanada rapidamente se a presidente Dilma destituísse Palocci do cargo, no entanto, ao que parece, o ex-prefeito de Ribeirão Preto é intocável, muito mais que José Dirceu que ganhou o bilhete azul de Lula no episódio dos mensalões.

O que se depreende é que os adversários mais perigosos do atual Governo são justamente os próprios políticos da situação, enquanto que, os da oposição, estão como náufragos que seguram qualquer galho podre para não submergir.
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