sábado, 7 de dezembro de 2013

MANDELA – O QUE A IMPRENSA NÃO ABORDOU



Todas as redes de notícias do Brasil noticiaram com muita riqueza a morte de Nelson Mandela e com merecido reconhecimento.
Olvidaram, no entanto, o motivo pelo qual esse homem foi confinado por 27 anos em uma prisão, acusado de terrorista, revolucionário e outros epítetos usados pelos dominadores. A imprensa relata as lutas, os sonhos de Mandela, mas esconde os seus algozes.

A África do Sul foi “descoberta”, na verdade invadida, pelos holandeses em 1488, mas posteriormente houve a dominação inglesa que impôs um regime militar. Inúmeras contentas e guerras estabelecem até que  no começo do século XX, os ingleses eram soberanos e instituíram o regime de apartheid, segregação racial.
Impôs a Lei da Terra (Natives Land Act), em 1913. Os negros ficaram de posse de 7,5% das terras e os brancos com 92,5%, embora estes representavam apenas um quinto da população do país, sendo que os mestiços não tinham direito algum.
Havia ainda restrição quando ao direito de ir e vir. Os negros e mestiços só podiam viver fora de suas áreas quando empregados dos brancos.

Os ingleses, a partir do século XV, das grandes descobertas e colonizações, não se interessavam por manter colônias e sim domínios de ilhas estratégicas nos oceanos para facilitar o tráfego de suas embarcações. No entanto, na África do Sul foram encontradas inúmeras minas de diamantes e outros metais preciosos. Assim os olhos dos ingleses se voltaram para estabelecer o domínio do país, submeter os negros à escravidão e segregá-los, além dos embates e guerra onde pereceram milhares de almas.

A rebeldia de Mandela e dos seus companheiros permitiu a independência, a liberdade e a igualdade racial, mas não apagou o satanismo de seus algozes, justamente isto que a imprensa se cala.

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